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Governo, após muita pressão, propõe 9% de reajuste a servidores federais

Foto: O Secretário Sergio Mendonça apresenta a proposta do Governo. 

A Pública Central do Servidor, demais Centrais e entidades que representam os servidores públicos federais participaram da 3ª  Reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente, 10/3, com o Secretário de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça. 

Foto: O presidente da Pública Região Centro-oeste, João Daldegan, a Gerente, Loisse Daielle, o presidente da Pública Regional DF, Vilson Romero, o diretor da Atens, Paulo Menezes e o presidente da ATENS UnB, Aquiles Castanheira. 

Na primeira parte do encontro o sentimento e as manifestações foram de muita frustração, quando o governo apresentou a proposta de reajuste salarial de 8,4% a partir de abril deste ano, muito aquém do que foi esperado, algo em torno de 11%.

Alguns representantes presentes fizeram suas falas e foram bastante contundentes com o Secretário, inclusive afirmando que a reunião nem de longe parecia acontecer em torno de uma mesa de negociação. Mendonça ouviu atentamente e em seguida discordou nesse ponto, dizendo que o governo está fazendo o que pode hoje, mas com olhos no futuro. 

O Coordenador Geral do SINASEFE, Carlos Lobão, foi enfático: “o resultado até aqui mostra que o governo atual não está assim tão sensível para com os servidores públicos e não moveu uma palha para buscar recursos em outras contas para aumentar o percentual do nosso reajuste, limitando-se aos 11,2 Bi,  mesmo depois das exposições de motivos da categoria nos outros dois encontros, quando se discutiu sobre os seis anos consecutivos de perdas salariais. Não houve boa vontade da parte do governo para resolver a questão, concluiu.”

Lembrando, na reunião em 16/2, o governo havia previsto um reajuste de 7,8%  para o mês de março, depois propôs 8,4% para o mês de abril e por último, depois de muita pressão, 9% a partir de maio. Mendonça argumentou que não poderia apresentar número diferente em função do Limite da Lei Orçamentária Anual (LOA).

No final as entidades acabaram aceitando e guardando fogo para a campanha salarial no próximo ano. O próximo passo será organizar as reuniões de base para deliberarem sobre os 9% propostos. A impressão é que os líderes presentes, embora desapontados, sinalizaram que  aceitarão o que foi proposto, mas reafirmando que a campanha salarial para 2024 terá que ser de muita luta e  mobilização.

Comunicação/Cal/Pública/2023

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